Mantenha o poder do Sol ao seu alcance!

É um conjunto de equipamentos contendo conversores estáticos (inversores ou microinversores) e módulos fotovoltaicos (conhecidos popularmente como painéis ou placas solares) capaz de transformar a energia irradiada pelo sol em energia elétrica e disponibilizá-la para consumo em equipamentos elétricos de nosso interesse como lâmpadas, chuveiros, veículos e uma infinidade de outros aparelhos.

Off-grid são aqueles que não são conectados à rede da concessionária, portanto funcionam de forma independente com ou sem bateria, sendo que nos casos sem bateria não existe energia disponível na ausência do sol. Sua implementação não necessita de licenciamento na concessionária.

On-grid são aqueles conectados à rede da concessionária. Os sistemas on-grid usam a rede como se fosse uma bateria que acumula sobras de energia gerada em um determinado tempo para depois usá-la em forma de créditos. Esse sistema não funciona na falta de abastecimento de energia pela concessionária por questões de segurança de pessoas que estejam realizando manutenção na rede. Essa característica é chamada de anti-ilhamento e é obrigatória para sistemas on-grid.

Zero-grid são os sistemas que, embora possam estar conectados à rede da concessionária, possuem sistema de controle que impede a injeção de energia na rede. Portanto funcionam como um sistema off-grid, mas com a vantagem de poder receber energia da rede em caso de necessidade.

Híbrido são sistemas cuja geração de energia possui diversas fontes, como diesel, eólica, fotovoltaica e hidráulica. Um sistema híbrido pode ser on-grid, off-grid ou zero-grid.

É possível zerar o consumo de energia desde que o pedido de acesso à rede da concessionária local seja feito até 6/1/2023, contudo, pela legislação vigente, não é possível zerar o valor da conta de energia. Para consumidores de baixa tensão (grupo B), a conta de energia é composta não apenas da tarifa de energia, mas também da contribuição de iluminação pública e do custo de disponibilidade, que representam custos fixos independentemente de se gerar ou consumir energia. Para consumidores de alta tensão (grupo A), é necessário pagar pelo valor da demanda contratada, independentemente de se gerar a própria energia ou utilizar a energia da concessionária. Além disso, na maioria dos estados do Brasil, existe a cobrança de ICMS sobre parte da tarifa da concessionária, correspondente ao uso do sistema de distribuição (TUSD). O imposto é aplicado apenas sobre a energia que foi injetada na rede e consecutivamente compensada em unidades de consumo, mas não é aplicado sobre a energia gerada e consumida instantaneamente no local da geração. A partir de 7/1/2023, além dessas cobranças, haverá uma taxação escalonada até 2029 sobre uma parte da tarifa denominada hoje como fio B. Existem alguns casos específicos onde incidirão outras taxações a partir de 7/1/2023, como usinas maiores que 500kW e consórcios onde um único titular detenha 25% ou mais de participação do excedente de energia. A lei que regula a micro e minigeração de energia solar fotovoltaica é a 14.300, publicada em 7/1/2022.

É o valor mínimo cobrado pela concessionária para que seja disponibilizada energia elétrica aos consumidores do grupo B (baixa tensão) independentemente de haver consumo ou geração própria de energia na unidade consumidora. Esse custo corresponde ao valor da tarifa com impostos, multiplicado por 30kWh para o tipo de fornecimento monofásico, por 50kWh para bifásico e por 100kWh para trifásico. O tipo de fornecimento é informado na conta de energia. A cobrança tem amparo no art. 291 da REN 1000 da ANEEL.

São residências, lojas, prédios, fazendas, indústrias etc. que possuam instalações, ramal de entrada, equipamentos
elétricos, condutores, acessórios e, no caso de conexão em tensão maior ou igual a 2,3 kV, uma subestação,
sendo caracterizados por:

a) recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de conexão;
b) medição individualizada;
c) pertencente a um único consumidor e
d) localizado em um mesmo imóvel ou em imóveis contíguos.

É a energia gerada que sobra no período de medição após a compensação da energia que foi consumida da concessionária. Por exemplo, à noite consumimos energia da concessionária e, durante o dia, parte da energia gerada é imediatamente consumida pela residência e parte é injetada na rede da concessionária. Ao final do período de medição, toda energia injetada vira moeda de troca para pagar a energia consumida à noite, ou até mesmo em situações específicas do dia. Caso ainda sobre energia injetada após esse “ajuste de contas”, ela é chamada de excedente e pode ser utilizada para compensar consumos futuros que possam ocorrer em até 60 meses no local onde foi gerada ou em outro local onde a unidade consumidora possua mesma titularidade (pessoa física ou jurídica) desde que dentro da área de concessão da mesma concessionária.

É o consumo da energia pelos aparelhos elétricos da unidade consumidora no momento exato em que ela é gerada nos painéis fotovoltaicos. Em outras palavras, é toda energia gerada que não vai para a rede da concessionária, portanto, não está sujeita a taxação ou impostos.

É o percentual de autoconsumo em relação ao consumo total da residência, incluindo o consumo noturno. Quanto maior o fator de coincidência, menor é a dependência de energia da concessionária pelo consumidor. Por isso é importante elevar esse fator sempre que possível.

É o resultado financeiro líquido estimado para um projeto em um dado período de operação ou uso, trazidos a valor presente. Em outras palavras, é o valor estimado de quanto se ganharia exatamente hoje, a partir de um dado período, somente pela decisão de investir no projeto, já descontados todos os custos. Geralmente os cálculos de VPL para projetos de geradores fotovoltaicos consideram um período de 25 anos, contudo, um sistema de geração de energia fotovoltaica pode durar mais de 30 anos e consequentemente apresentar um VPL maior.

É todo sistema composto por painéis fotovoltaicos ligados em série (string ou fileira) cuja produção de energia de cada painel é limitada ao nível de produção do painel de menor rendimento na fileira, não sendo possível visualizar a produção de cada painel no sistema de monitoramento.

A sigla MLPE (Module-Level Power Eletronics) significa eletrônica de potência em nível de módulo. É um sistema composto por painéis fotovoltaicos onde o controle, o monitoramento e a produção de energia são realizados individualmente em cada painel. Nesse sistema, a produção de cada painel não é afetada pelos demais, portanto, uma eventual sombra ou falha em um dos painéis não afeta o nível de produção dos outros, o que aumenta a eficiência deste sistema em relação ao tradicional. Além disso, o sistema MLPE possui níveis de tensão elétrica bem baixos no cabeamento dos painéis, o que torna esse sistema mais seguro. O MLPE permite diagnósticos rápidos e precisos, além da possibilidade de substituição de qualquer painel por outro diferente sem impactar no desempenho dos demais, caso seja necessária uma substituição futura. Existem 2 tipos de sistema MLPE: aqueles com microinversores que são instalados embaixo dos painéis e aqueles com otimizadores, que também ficam instalados embaixo dos painéis, mas que possuem inversores simplificados onde são conectadas strigs com controle de nível de tensão de segurança e com monitoramento e controle de produção por painel.